Com o tempo vieram as façanhas fantásticas do concreto armado, a metafísica do silicone, as tarjas pretas e mais algumas expressões do desespero. Naquele natal havia ganhado um vaso sintético com flores de plástico. São materiais duráveis que aos pouquinhos vão se imiscuindo com a vida, sintética também.
Eu queria ter comprado uma bicicleta e ter saído para respirar como fez um dos meus grandes amigos. Piscar os olhos, ver outra paisagem, alguns humores e odor. Durante todo tempo eu havia aberto o pára-quedas e vivia planejando que estava na hora de deixar cair.
Depois que ela borrou a maquiagem disse-me que aquilo havia sido uma fatalidade. E pareceu mesmo que a vida era danoninho e cinema. Na verdade acho que queria que as trivialidades que ela havia postulado a vida inteira, alguma hora fizessem sentido para mim. A última vez que nos vimos tínhamos escutado Radiohead, comprado um maço de cigarros de menta e três ou quatros barras de Suflair.
O vaso ganhou um lugar perto da estante de livros, como nunca precisou de água, veio uma coloração nova com poeira. A bicicleta continuou com o pára-quedas aberto, as quedas amaciadas e um estado de saúde física que não favorecia em momento algum pedalar. Talvez alguns remédios tarja preta e etanol transformassem mesmo a vida em danoninho e cinema. Já os cigarros de menta, continuaram a acarretar aquela situação de catarro, percebida somente noutro dia.
Foi também, de uma hora para outra que as conversas de boteco haviam ganho triglicérides, gorduras trans e outras terminologias. Era uma preocupação tanto da garota da fatalidade da maquiagem borrada, como do meu amigo de pára-quedas fechados da bicicleta. Tudo era sintético, industrializado, como o vaso e as flores. A reclamação era que a coisa chegara a um estado de grandes proporções e, era necessário mudar os hábitos.
Eu queria ter comprado uma bicicleta e ter saído para respirar como fez um dos meus grandes amigos. Piscar os olhos, ver outra paisagem, alguns humores e odor. Durante todo tempo eu havia aberto o pára-quedas e vivia planejando que estava na hora de deixar cair.
Depois que ela borrou a maquiagem disse-me que aquilo havia sido uma fatalidade. E pareceu mesmo que a vida era danoninho e cinema. Na verdade acho que queria que as trivialidades que ela havia postulado a vida inteira, alguma hora fizessem sentido para mim. A última vez que nos vimos tínhamos escutado Radiohead, comprado um maço de cigarros de menta e três ou quatros barras de Suflair.
O vaso ganhou um lugar perto da estante de livros, como nunca precisou de água, veio uma coloração nova com poeira. A bicicleta continuou com o pára-quedas aberto, as quedas amaciadas e um estado de saúde física que não favorecia em momento algum pedalar. Talvez alguns remédios tarja preta e etanol transformassem mesmo a vida em danoninho e cinema. Já os cigarros de menta, continuaram a acarretar aquela situação de catarro, percebida somente noutro dia.
Foi também, de uma hora para outra que as conversas de boteco haviam ganho triglicérides, gorduras trans e outras terminologias. Era uma preocupação tanto da garota da fatalidade da maquiagem borrada, como do meu amigo de pára-quedas fechados da bicicleta. Tudo era sintético, industrializado, como o vaso e as flores. A reclamação era que a coisa chegara a um estado de grandes proporções e, era necessário mudar os hábitos.
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