domingo, 9 de maio de 2010

MÃE

Fazia tempo que o dia não me nascia tão cedo.

Entre os presentes do eu distante, Eu. Outra vez mais. Somente aquele velho abraço partido. Aquela sensação da promessa, que será para sempre uma mera promessa. Taxada, reproduzida massivamente, ecoando. Nunca. Aquelas coisas que não chegam e só pode sonhar. As palavras de hoje são, sem sombra de dúvida, as do Grande Mestre, não preciso expressá-las de uma forma exdrúxula e tacanha, já estavam escritas:

"Não sou nada.
Nunca serei nada,
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."




Como sempre, toda merda que move o mundo...girando...


...

2 comentários:

  1. Dizeres de Fernando Pessoa ecoam em qualquer silêncio. A pausa para encontrar as palavras certas, que já foram proferidas. Vívidas, cruéis e sinceras.

    Favoritei o blog.

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