"O homem não tem importância."
Miguel de Cervantes
Passou a noite refletindo sobre a imbecilidade de tudo que tinha feito. Poucas histórias, amores mal vividos, porradas não levadas, felicidades e infelicidades que nunca tentou buscar. Moralmente tributável. Crescer, ser maior, sabe.
Não tinha despedida, porque nem mesmo acreditava nos sonhos da chegada.
Pequeno, estava olhando para os pés. Persistindo sem fé nenhuma. Brigando com as paredes. Embrutecendo os pulmões.
O medo de ser Dom Quixote na vida.
O que tinha acontecido com ânsia fantástica forte como o trepidar das asas de uma libélula.
O que tinha acontecido com ânsia fantástica forte como o trepidar das asas de uma libélula.
Reparava nas pessoas da cidade, quantas vezes não invejou alguém somente por não ser ele mesmo.
Não tinha moinhos de vento. De pensar nisso, o que era pior que enfrentá-los, pareceu mesmo que a tão sonhada liberdade não existia. E o homem, este não tem mais importância nehuma. Marlon Fiori não deverá de ter importância nehuma. Como os papéis, espalhados pelo quarto.
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